Enfim, depois de muito pensar e repensar, decidi voltar a escrever. E como a fase é outra, acho que nada melhor do que começar um blog novo.
Muitas coisas se passaram desde que eu parei de escrever.
Percebo que as vezes tenho alguns bloqueios, e a mente não flui, não vem nada.
Mundo novo...Tudo que tem acontecido comigo agora, faz parte de um mundo novo. Creio que sofri uma lavagem cerebral durante esse um ano que fiquei fora do país. Mas creio que dentre todos, os visíveis e os não visíveis, o que mais me chama atenção é a forma como eu me conheci.
Entre todas as formas de convivência,acho que a vivência conosco, nós mesmos, é a mais difícil de todas.
Quando se está sozinha, em um mundo novo, você é seu porto seguro. Você é quem te diz quando parar, quando arriscar. Você aprende a identificar seus sentimentos, suas caras, suas manias. Hoje sei que tenho uma maneira particular de olhar, que me irrita muito. Que eu uso quando estou com medo e não quero mostrar.
E na volta, quando você volta a viver em "sociedade", você se assusta ao perceber o quanto você se acostumou a si própria. Hoje gosto da minha companhia.Mais do que qualquer outra. E hoje me conheço mais do que ninguém. E hoje sei identifcar onde e como dói.
E digo que está doendo.A saudade é hoje o que mais doi.
Sinta falta de cheiros, da neve, de cerveja, de stroopwafel, Hamelink, bicicletas, tulipas, mas principalmente dele. E essa é a que mais dói!! Patatje, praia, schatje van mijn hartje, What do u want for me, Berlim, camiseta laranja, Jean Paul Gautier.
E assim vamos vivendo com um oceano no meio, do globo e do peito.
Entre alegrias e tristezas.
Entre começos e "re - começos".
E como todo dia que nasce é um novo começo, que esse seja para nós também!
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